As cartas em questão são de Screwtape (ou “Fitafuso”, na versão brasileira), um desvirtuador de almas "mais velho" que instrui seu sobrinho “Vermebile” sobre sofismas que ele pode usar contra os homens.
A leitura deve ser feita de modo que muito que muito do que é dito a Fitafuso por seu tio não seja encarado como real, já que sua própria concepção de realidade é desvirtuada. Assim como Jesus disse que o diabo “quando mente, fala do que lhe é próprio” (João 8.44), C. S. Lewis adverte seus leitores quanto a isso.
Em uma entrevista, C. S. Lewis disse que este foi o único livro que ele não teve prazer em escrever, pois lhe era fatigante "tratar de coisas boas como sendo más, e de coisas más como sendo boas". De fato, isto acaba tornando o livro sombrio, bastante irônico e muito instrutivo ao mesmo tempo.
Fonte: _SrCoruja_
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